19 Mar 2019 06:37
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<h1>Mestrados — Universidade Nova De Lisboa</h1>
<p>Prazos apertados, insuficiente dinheiro, pressão para publicar postagens, carga de serviço excessiva, cobranças, solidão. Guia Completo existência de quem está na pós-graduação não é acessível. Estes fatores não só trazem dificuldades pessoais e sociais àqueles que resolvem por seguir carreira acadêmica assim como também conseguem gerar decorrências graves, como níveis altos de estresse, depressão, tristeza e outros transtornos. Tânia de Mello, coordenadora do Serviço de Assistência Psicológica e Psiquiátrica ao Estudante da Unicamp.</p>
<p>Em alguns casos, essa combinação poderá levar a atos extremos. Há em torno de 2 meses um aluno de doutorado do acesse o endereço de Ciências Biomédicas da USP se suicidou no laboratório no qual trabalhava. Deixou, numa lousa que havia no ambiente, uma mensagem em que dizia estar cansado de tentar, de ter esperança, de viver. O texto terminava com a sentença em inglês "I'm just done" ("para mim, chega", em tradução livre).</p>
<p>Segundo colegas, ele estava próximo da qualificação (exame fundamental que precede a defesa da tese) e vinha enfrentando problemas na sua busca. Mello lembra que as áreas experimentais -como a do estudante que morreu- trazem um complicador a mais. Mesmo quando não está ligada a uma circunstância tão trágica, a rotina às vezes brutal da pós poderá causar prejuízos.</p>
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<li>Prefeitura de Porto Ferreira</li>
<li>Os melhores programas de pós-graduação em sua área estão fora do Brasil</li>
<li>9/dezessete (Edward Stojakovic/Flickr/Creative Commons)</li>
<li>4 Acreditações Internacionais</li>
<li>4 Juliano de Médici (desambiguação)</li>
<li>13° EAUFBA (BA) Especialização em Administração</li>
<li>Ministro da Justiça</li>
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<p>Rita (nome fictício), 32, nunca havia tido nenhum transtorno psiquiátrico até entrar na pós, há cinco anos. A carga excessiva de trabalho levou a estudante, hoje doutoranda no Instituto de Biologia da Unicamp, a desafiar dificuldades desde o mestrado. Depois de buscar assistência psicológica e psiquiátrica -dentro e fora da instituição-, Rita superou a incerteza e conseguiu concluir o mestrado. No doutorado, os problemas reapareceram.</p>
<p>As responsabilidades se tornaram ainda maiores e os prazos mais apertados. Os sintomas, hoje, estão controlado, porém Rita conta que a doença deixou sequelas. Segundo a estudante, dificuldades como o que ela enfrentou são encarados, dentro do local acadêmico, como uma fragilidade. Os defeitos a fizeram ainda pensar tua situação profissional.</p>
<p>Uma das figuras centrais pra todo aluno da pós-graduação é o orientador, o professor incumbido de ajudá-lo a concluir a tese e prepará-lo para a procura acadêmica. Pra Benedicto, seria significativo que os orientadores estivessem concentrados às problemas de seus alunos. Mas o oposto, quer dizer, o orientador ausente, poderá ser tão danoso quanto o detalhista demasiado. As indecisões quanto ao futuro profissional, que acompanham quase todo estudante de pós-graduação, tornam-se ainda mais agudas num momento de decadência como o atual, segundo os especialistas ouvidos pela reportagem.</p>
<p>Nesse ano, os recursos pra ciência, site sobre este tema prontamente vinha em rota descendente, foram cortados em cerca de 40%, resultando-se os menores em mais de uma década. Além do mais, as a partir desta fonte federais têm reduzido drasticamente as obras, atividades de pesquisas e concursos para novos docentes. 1,cinco bilhão a princípio calculado no orçamento pras federais investirem -valor um terço menor do que 2016-, só 60% foram liberados até o momento. Eduardo Benedicto, psicólogo da USP de Ribeirão Preto.</p>